Como tudo começou?
Dizem que o próprio imperador César, em tempos distantes, já recorria ao poder da publicidade pessoal para chamar a atenção sobre seus feitos. Mas será que essa idéia é tão antiga assim? Bom, a idéia de dar informações ao publicus, sim. Aliás, essa palavra em latim está na origem do termo "publicidade".
A importância da propaganda foi marcante em outros momentos cruciais da história mundial. Muitos estudiosos destacam, por exemplo, seu papel na ascensão do nazismo. Adolf Hitler, convencido de que o peso da propaganda havia sido decisivo na Primeira Guerra Mundial, utilizou-a em grande escala. Pra isso, criou o ministério da propaganda e nomeou para ele o ativista político Joseph Paul Goebbels.
O primeiro uso oficial do termo "publicidade" foi no âmbito jurídico, em um dicionário francês, referindo-se à "publicidade dos debates". Mas foi no século 19, em plena Revolução Industrial, que o ato de divulgar ou tornar público passou a ser associado a uma ação comercial, isto é, à venda. Expandia-se a necessidade de vender e , portanto, de consumir!
A Inglaterra, palco inaugural da industrialização, lançou um dos primeiros jornais da Europa, e nele destinou espaços para a publicidade. A idéia se espalhou e, a exemplo do famoso jornal inglês Times, outros países passaram a produzir jornais financiados em parte pela venda de anúncios. No Brasil, não foi diferente: por aqui, o primeiro anúncio data de 1800 e foi publicado na Gazeta do Rio de Janeiro.
Fonte: Livro Anúncio Publicitário, Teia do Saber.